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Zoologia dos Vertebrados Anamniotas: Peixes Ósseos

Atualizado: 14 de jul. de 2020

CLASSE ACTINOPTERIGII • Maior grupo de vertebrados; • 58% marinhos (local de origem, heterogêneo); • 41% dulcícolas; • Nadadeiras raiadas;


CLASSE SARCOPTERYGII • Origina os tetrápodes; • Nadadeiras lobuladas;

TEGUMENTO • Pele delgada; • Presença de glândulas mucosas que realizam isolamento e impermeabilização do corpo (FUNÇÕES DO MUCO: reposto constantemente, tem estrutura eletroquímica, lubrifica e limpa o corpo, auxilia na osmorregulação e reduz a resistência e atrito durante a natação); • Presença de glândulas serosas em algumas espécies, associadas à espinhos, nadadeira, cauda…; • Presença de fotóforo: produção de luz fria, glândula mucosa modificada para reconhecimento específico e predação; • Escama ganóide (primitiva), ciclóide (fina e sem projeções), placoíde (ciclóide com espinhos) ou ausente;


FLUTUABILIDADE • Densidade média do peixe é maior que da água, eles afundariam sem um mecanismo de flutuabilidade; • Alguns peixes apresentam bexiga natatória; • Bexiga natatória garante flutuabilidade neutra e diminui o gasto energético. É localizada abaixo da coluna vertebral e acima das visceras. É presente em alguma das formas: Fisóstomos: apresenta ductos pneumáticos que ligam a bexiga natatória ao esôfago, acessório à trocas gasosas; Fisóclistos: glândula de gás ligada à rede Mirábilis (capilares), “ar” entra. Quando precisa sair, o corpo oval promove a difusão do ar para os capilares;


CORPO E LOCOMOÇÃO • Nadadeiras peitorais e pélvicas (pares); • 1 ou nadadeiras dorsais; • Nadadeira anal ventral; • Nadadeira caudal; • Corpo pode ser redondo, serpentiforme, globosos, achatados…; • Locomoção por ondulações laterais do corpo; • Nadadeiras peitorais direcionam o corpo; • Nadadeiras pélvicas, dorsal e anal promovem a estabilidade e mantém o corpo na posição correta na água; • Nadadeiras apresentam força propulsora e podem atuar na defesa (espinho); • Músculo liso separado por miosseptos; • Algumas espécies apresentam tecido eletrogênico formado por eletrócitos que apresentam potenciais elétricos altos (defesa, predação, eletrolocação e comunicação) ou baixos (eletrolocação e comunicação);


SISTEMA DIGESTIVO • Boca ventral, terminal ou dorsal; • Detritívoros (se alimentam de detritos); • Herbívoros (se alimentam de plantas, algas, frutos…); • Carnívoros (se alimentam de outros animais); • Omnívoros (se alimentam de plantas, algas, frutos e de outros animais); • Planctófagos (filtradores/ se alimentam de plâncton); • Iliófagos (se alimentam de substrato); • Euriphagos: apresentam a dieta diversificada (maioria); • Estenophagos: apresentam a dieta com uma variedade limitada; • Monophagos: apresentam apenas 1 tipo de dieta;


EXCREÇÃO • Os rins regulam o conteúdo de água do corpo, mantém o equilíbrio osmótico salino adequado e eliminam resíduos nitrogenados; • PEIXES DE ÁGUA SALGADA: apresentam uma secreção tubular ativa (corpúsculo renal pequeno), a urina é concentrada (retém água e elimina sais); • PEIXES DE ÁGUA DOCE: apresentam uma reabsorção tubular ativa (corpúsculo renal grande), urina diluída (elimina água e retém sais).


MIGRAÇÃO • Comportamento migratório diário: alimentação e evita a predação; • Comportamento migratório sazonal: reprodução; • Mais alimentos; • Diminui competição; • Diminui canibalismo; • Utilização do olfato, visão, percepção química, salinidade, topografica, correnteza e temperatura;


REPRODUÇÃO • Dioicos, fertilização externa, ovíparos; • Marinhos: estratégia quantitativa (muitos ovos, pouco vitelo, flutuante); • Ovos na região pelágica: diminui predação, aumenta a quantidade de alimento e a dispersão. Ovos planctônicos e a larva é pelágica; • Cuidado parental: ovos na nadadeira, boca, cavidade da câmara branquial e na pele em áreas especializadas; • Dulcícolas: estratégia qualitativa (poucos ovos com muito vitelo);

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Referência: Aulas do Professor de Zoologia dos Vertebrados Anamniotas da Universidade de Taubaté: Itamar Martins.

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