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Teoria de Dixon: o fluxo de seiva do xilema

Oi biologuínhos, tudo bem?! No post de hoje teremos um conteúdo um pouco mais específico de botânica, essencial para entender muita coisa sobre o xilema, vaso condutor de seiva "bruta" ou "inorgânica", com grandes concentrações de água e sais que são absorvidos pelas raízes das plantas.


A Teoria de Dixon, também conhecida como "teoria da tensão-coesão-adesão" explica como as moléculas de água são transportadas através do xilema, utilizando propriedades da água para defender tal ideia. Sabemos que a absorção da água ocorre nas raízes, mas para compreender o transporte, começaremos pensando na transpiração, isto é, perda de água na forma de vapor por meio das folhas.


Quando ocorre a transpiração, parte da água é perdida para o meio, gerando uma queda no potencial hídrico (a água sempre flui do local de maior potencial hídrico para o de menor) que faz com que o fluxo de água no vaso flua das raízes (porção responsável por absorver a substância) para as folhas (que, ao realizar a transpiração, acabam perdendo-a).


Basicamente, quando há a perda de água pelas folhas é gerado uma tensão na mesma, que promove a ascensão de água pelo xilema. Como as moléculas de água apresentam como propriedades a coesão, isto é, se ligam umas as outras fortemente por meio de pontes de hidrogênio, e a adesão, definida como a capacidade da água de se aderir a superfícies, tal qual a parede do xilema, tal movimento é favorecido, transportando a seiva contendo água e nutrientes para a parte superior da planta.


Logo, é comum ler que a no xilema ocorre uma "sucção", como em um canudo, em que a transpiração atua como a boca que suga o líquido para cima.


Referência:

Raven, P.H. Evert, R.F., Eichhorn, S.E. Biologia vegetal. 7 ed. Rio de Janeiro: Guanabara




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