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Plantas tóxicas

Atualizado: 14 de jul. de 2020

Antes de começarmos, é importante salientar que as plantas não agridem os animas, elas apenas utiliza seus recursos para se defender de possíveis ataques. Além disso, para que uma espécie seja considerada tóxica é necessário pelo menos 1 caso na literatura que relate uma intoxicação, seja por produtos da própria ou por agentes que a infectam, como fungos.


Dieffenbachia picta – “Comigo-ninguém-pode”

Planta herbácea, extremamente comum em ruas e estabelecimentos que, ao ser mastigada (folhas/pecíolos), causa irritação na boca, laringe, faringe, podendo levar ao estreitamento das vias aéreas e, em casos extremos, morte por asfixia. Isso ocorre graças à cristais longos terminados em bisel que perfuram as mucosas e suco vacuolar que contém uma proteína denominada dumbcaína que, por sua vez, promove a lise das membranas celulares.


Nerium oleander – “Espirradeira”

Planta ornamental que contém glicosídeos cardioativos que causam problemas gastrointestinais, tais como náuseas, vômitos, cólicas e diarreias. Em alguns casos mais extremos, podem ocorrer distúrbios cardíacos.


Rhododendron sp. – “Azálea”

As azáleas apresentam em suas folhas, flores e néctar como fontes de terpenoides tóxicos (como a andromedotoxina) que atua na fisiologia cardíaca e respiratória.

Em qualquer caso, é importante que, se houver contato e sintomas, procure um médico e, de preferência, com uma foto ou um ramo da planta que causou a intoxicação para um tratamento mais preciso.



Referência: LOPES, Sônia & ROSSO, Sergio. Bio: volume 3- 1ª ed.- São Paulo: Saraiva, 2010.

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