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O surto de febre amarela

Atualizado: 5 de jul. de 2020

Tratada como uma doença rara no Brasil, a Febre Amarela possui como forma de prevenção a vacina e não possui cura, apenas tratamento para limitar suas complicações. Porém, desde os primeiros dias de 2017 está acontecendo um surto dessa enfermidade, deixando todo o país em alerta. Segundo a atualização de 30/01/2017 da Folha de S. Paulo já foram confirmados 120 casos, sendo 47 deles levados a óbito. Seus sintomas, por serem bem gerais nos primeiros dias de infecção, como febre alta, calafrios, cansaço, dor de cabeça, náuseas, vômitos e dores musculares muitas vezes são confundidos com gripe, virose, dengue, chikungunya ou zika. Todavia, quando a doença de agrava ocorre o surgimento de sintomas mais sérios como cansaço intenso, insuficiência hepática e renal, hemorragias e olhos e pele amarelada, necessitando de diagnóstico e tratamento médico. Causada por um vírus, a Febre Amarela é transmitida por picadas de insetos, sendo nas áreas urbanas pelo Aedes aegypti (que transmite também a dengue, chikungunya e o zika vírus) e em áreas florestais pelo mosquito Haemagogus. A prevenção deve ser feita em relação ao vírus, por meio da vacina, e ao mosquito, evitando água parada e utilizando repelentes. Para a bióloga Márcia Chame da Fiocruz, o desastre ocorrido em Mariana (MG) pode ter relação com o surto da doença: “Mudanças bruscas no ambiente provocam impacto na saúde dos animais, incluindo macacos. Com o estresse de desastres, com a falta de alimentos, eles se tornam mais suscetíveis a doenças, incluindo a febre amarela”. Além disso, ela deixa claro que a região já apresentava vários impactos ambientais, logo o ocorrido se deu por um turbilhão de acontecimentos.

Referências: 

Folha de S. Paulo

Diário de Pernambuco 

Bio-Manguinhos (Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos)

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