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Morfologia e Sistemática de Criptogamas: Algas

Atualizado: 6 de jul. de 2020

Pertencentes ao Reino Protista, as algas são eucariontes, podem ser unicelulares ou pluricelulares, microscópicas ou macroscópicas, autótrofas e são encontradas em água doce, salgada, solo, pedras, madeira úmida, além de fazer associação com fungos, formando os líquens. Diferentemente das cianobactérias, apresentam cromatóforos definidos nos quais os pigmentos se encontram. As algas grandes possuem estrutura de folha, mas não têm folha verdadeira (filoide, cauloide e rizoide). Servem de alimento fundamental para todos os organismos aquáticos (fitoplâncton), possuem alto valor nutricional (proteico). Funcionam, muitas vezes, como adubo e têm grande importância para a indústria e medicina com produtos como ácido algínico, ágar e etc. Algumas algas unicelulares atacam a pele e os brônquios dos peixes.

GRUPOS DE ALGAS


Euglenophytas

Algas verdes;

Geralmente unicelulares;

Presença de óleos;

Não possuem parede celular verdadeira;

Encontradas principalmente em água doce;


Chlorophyta

Algas verdes;

Um ou mais núcleos e cloroplastos;

Vida livre com ou sem movimento;

Material de reserva: amido;


Chrysophyta

Predominantemente unicelulares;

Coloração marrom-dourado;

Vida livre;


Rodophyta

Algas vermelhas;

Predominantemente marinhas;

Material de reserva: carboidrato insolúvel;


Phaeophyta

Algas pardas;

Material de reserva: laminarina e manitol;


Xantophyta

Coloração verde-amarelada;

Encontradas em ambientes terrestres e de água doce;

REPRODUÇÃO

As algas se reproduzem tanto assexuadamente, quanto sexuadamente. Possuem totipotencialidade, ou seja, capacidade de se reproduzir por qualquer parte do corpo.

Assexuada: envolve esporos que podem ser aplanósporos (imóveis) ou zoósporos (móveis);

Sexuada: gera variabilidade genética, envolvendo estruturas não específicas como os gametângios (produzem gametas que podem ser isógamos (tipo I e II), anisógamos ou oógamos) e estruturas específicas: o encontro físico entre duas algas (conjugação).

Isogamia tipo I: duas algas liberam substâncias químicas atrativas, até que se conjuguem e geram uma célula diploide que sofre meiose, resultando em 4 células haploides.

Isogamia tipo II: duas algas, uma “positiva” e uma “negativa” (quimicamente falando), se atraem e se conjugam, gerando uma célula diploide. Esse célula sofre meiose produzindo ou 4 células haploides positivas ou 4 células haploides negativas. Nesse processo, as células-mães são morfologicamente iguais mas fisiologicamente diferentes.

Anisogamia: o gameta feminino (oosfera) é maior e o masculino é menor. O processo é igual aos anteriores e o resultado se baseia ou em 2 oosferas (por ser maior) ou em 4 anterozoides.

Oogamia: nesse caso, o gameta feminino não possui flagelo, ou seja, é imóvel e o masculino tem que vir até ele. Pode gerar 2 ou 4 células assim como na anisogamia.

Agradecimento Nordi - MSC

Referência:

Aulas do professor João Carlos Nordi – Universidade de Taubaté (UNITAU)

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