Insulina X Glucagon
Oi biologuínhos, tudo bem? Nosso post de hoje é sobre dois hormônios muito importantes para a regulação da nossa glicemia (=nível de glicose do sangue). Mas antes de entendermos a ação de cada um, precisamos definir hormônio.
Hormônio é uma substância orgânica que atua em concentrações extremamente baixas como um mensageiro. Seu mecanismo de ação ocorre a partir da ligação entre hormônio e receptor, promovendo uma série de reações em cascata (transdução/amplificação do sinal) que resultam numa resposta final lenta ou rápida.
A insulina, um dos hormônios mais conhecidos, é responsável por avisar as células de que há muita glicose disponível na corrente sanguínea, fazendo com que a célula receba o açúcar e metabolize ela (de diversas formas). É produzida pelas células-beta do pâncreas. Sendo assim, podemos dizer que a insulina é liberada em momentos de hiperglicemia (=glicemia alta) e possui ação hipoglicemiante (=diminui a glicemia).
Quanto à relação da insulina com a diabetes, temos duas situações: quando o sistema imunológico ataca as células-beta do pâncreas e impossibilita a produção da insulina (diabetes tipo 1) ou quando os níveis de insulina não são suficientes para diminuir as taxas de açúcar do sangue (diabetes tipo 2).
Agora, falando sobre o glucagon, temos a situação oposta. O glucagon é produzido pelas células-alfa do pâncreas e é responsável por promover a quebra das reservas de açúcar que temos em nosso corpo (glicogênio, do fígado principalmente) em situação de jejum. A glicose é o combustível para nosso corpo, logo sua função é essencial para manter o funcionamento do mesmo. Ao contrário da insulina, podemos dizer que é liberado em momentos de hipoglicemia (=baixa glicemia) e tem ação hiperglicemiante (=aumenta a glicemia).