Atualizado: 14 de jul. de 2020
Oi biologuínhos, tudo bem? Voltamos (mais rápido do que vocês pensaram, hein?!) com mais um postzinho de Ecologia de Ecossistemas e agora vamos começar a falar das partes do conteúdo que mais gosto, vamos lá?
Já falamos em posts anteriores que é impossível que um Ecossistema permaneça igual por anos, tendo em vista que a todo tempo temos alterações em diversos fatores (condições e recursos) que fazem parte do mesmo. Porém, podemos dizer que essas mudanças no tempo seguem um padrão de perturbação, isto é, as mudanças são relativamente discretas e removem indivíduos.
Para entender um pouco de como esses processos acontecem temos uma definição incrível: a sucessão ecológica.
SUCESSÃO ECOLÓGICA Repasse de grupos ecológicos que se sucedem ao longo do tempo.
Quando um terreno nunca foi exposto ou influenciado por uma comunidade, a sequência de espécies em questão é denominada como sucessão primária:

No caso em que a vegetação foi parcialmente ou totalmente suprimida, como em áreas desmatadas, ocorre a sucessão secundária. É importante ressaltar que nesse local o solo já está desenvolvido e existem sementes e esporos que continuarão a sequência de espécies.
As espécies que vão se desenvolver em cada situação são classificadas, e podem ser:
Espécies pioneiras: desenvolvem-se em grandes clareiras, bordas e fragmentos florestais;
Espécies secundárias iniciais: se desenvolvem em locais totalmente abertos, semi-abertos e clareiras. São plantas lucíferas, isto é, aceitam sombreamento parcial;
Espécies secundárias tardias: se desenvolvem em sub-bosque, em áreas permanentemente sombreadas. Na fase adulta, passam a ser lucífera (aceitar sombreamento parcial) por ocuparem os estratos superiores da floresta que, em algum momento, receberá luz solar.
Espécies climax: regeneram-se e desenvolvem-se plenamente à sombra.

Referência: Aulas do Professor de Ecologia de Ecossistemas da Universidade de Taubaté (UNITAU): Cecilia Toledo;