Dupla fecundação em angiospermas
Oi biologuínhos, tudo bem?! No post de hoje vamos voltar com um assuntinho de botânica (que tanto amo <3) e mais focado nas angiospermas, as plantas com flores e frutos.
Inicialmente, precisamos falar do processo de precede a dupla fecundação: a polinização. É por meio de tal processo que o grão de pólen atinge a parte reprodutiva feminina da flor, possibilitando que a fecundação ocorra. Tal polinização pode ocorrer através de animais, como abelhas, aves e, até mesmo, morcegos, ou por ação do vento, dentre outras opções.
Após atingir o órgão reprodutivo feminino, o grão de pólen, contendo 2 núcleos germinativos (células espermáticas), realiza o processo que trataremos nesse post: a dupla fecundação. Nesse momento, uma das células fecunda a oosfera, gameta feminino, formando o embrião que, futuramente, formará uma nova planta, enquanto que a outra célula fecunda os núcleos polares, formando o endosperma.
O endosperma, também chamado de albúmen, por sua vez, é o tecido que nutre o embrião, se apresentando na forma triplóide (3n), é presente na maioria das angiospermas. Esse tecido é de extrema importância para a dormência de sementes, mantendo o embrião nutrido até que as condições estejam favoráveis para que a semente germine, favorecendo também a dispersão.
Existem casos em que o endosperma é absorvido pelo embrião durante o período de dormência, enquanto que em outras espécies o endosperma é absorvido antes mesmo da dormência ser iniciada.
Portanto, em suma temos que a dupla fecundação é um evento de grande importância e que resulta em dois produtos: zigoto (embrião) e o endosperma.