Atualizado: 6 de jul. de 2020
Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes, a diabetes “é uma doença crônica na qual o corpo não produz insulina ou não consegue empregar adequadamente a insulina que produz.” . Sendo a insulina um hormônio, produzido pelo pâncreas, que permite a entrada de açúcar na célula e controla a concentração da mesma no corpo, logo se há um consumo muito grande de açúcar e pouca ou nenhuma quantidade de insulina o individuo fica hiperglicêmico (com muita glicose no sangue), podendo causar danos à veias, nervos e etc. Existem 2 formas sob as quais a doença se manifesta. Na diabetes tipo 1, o corpo ataca células beta (que são as células do pâncreas que produzem insulina) impossibilitando que a insulina seja liberada, logo a concentração de glicose no sangue fica alta. Nesse caso o tratamento é feito através de medicamentos, insulina, acompanhamento alimentar e exercícios físicos. Na diabetes tipo 2, a insulina produzida é insuficiente, fazendo com que por mais que ela atue, a taxa glicêmica continue alta. Dependendo da caso, pode ser tratada com alimentação e exercícios físicos, porém em casos mais graves é necessário o uso de insulina e medicamentos. Tanto na diabetes tipo 1, quanto no tipo 2, podemos incluir a genética como fator de risco. Porém, o tipo 2 da doença possui outros fatores: estar acima do peso, ter colesterol alto ou alterações na taxa de triglicérides no sangue, ter síndrome de ovários policísticos, problemas psíquicos, apneia do sono, entre outros. A prevenção pode e deve ser feita através da alimentação, exercícios físicos e sempre consultar um médico, principalmente se estiver dentro dos fatores de risco ou apresentar algum sintoma como sede excessiva, fadiga, visão turva e etc. O colesterol é um lipídio (gordura), produzido no fígado e obtida através da alimentação, essencial para o funcionamento normal do nosso corpo, compõem nossas membranas celulares e está presente em todo nosso organismo, auxiliando na produção de vitaminas, testosterona, estrógeno, sais biliares e etc. Existem dois tipos de colesterol: o LDL (“Low-density lipoprotein”), conhecido como o “ruim”, pega o colesterol do fígado e leva para a célula, e o HDL (“High-density lipoprotein”), conhecido como “bom”, pega o colesterol em excesso e leva para o fígado para que a partir dele se produza sais biliares. O aumento no nível do LDL pode acarretar em um acúmulo de gordura nas artérias, obstruindo-as e deixando o individuo mais propenso a eventos cardíacos. Já o aumento no nível do HDL, segundo a Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo, “…aparentemente protegem o indivíduo contra o infarto do miocárdio.”. O controle e prevenção é realizado, principalmente, por meio da alimentação e de exercícios físicos. O tratamento se dá por uma dieta extremamente controlada e medicamentos. Por fim, o triglicerídeos, que também é uma gordura proveniente da alimentação e produzida pelo organismo, são “estocados” no tecido adiposo para funcionar como reserva energética. Seus níveis elevados podem levar a eventos cardíacos e sua prevenção, assim como das outras doenças aqui apresentadas, é, principalmente, por meio da alimentação e de exercícios físicos.
Referências: MD. SAÚDE – Colesterol HDL, Colesterol LDL e Triglicerídeos MD. SAÚDE – O que são os Triglicerídeos? SOCESP, Blog do Coração – A diferença entre LDL e HDL colesterol