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Defesa animal • Zoologia X Botânica

Atualizado: 14 de jul. de 2020

Oi, biologuínhos! Como vocês estão? Esperamos que esteja tudo bem! Hoje vamos falar sobre algumas estratégias de defesa bem legais que encontramos em alguns animais.


Existem muitas estratégias de defesa, que vão desde aquelas que podem ser usadas para passar despercebido por um predador, como a camuflagem, até as que são usadas como contra-ataque. A camuflagem é uma que nós aprendemos desde bem novinhos na escola, é quando um animal consegue se disfarçar no meio, passando despercebido pelos seus predadores ou presas (não é usada exclusivamente para a defesa, assim como muitas das outras estratégias).  O mimetismo é uma estratégia que pode ser facilmente confundida com a camuflagem, já que nela o animal também se disfarça, só que imitando algo presente no meio. A diferença é que no mimetismo, não basta só ter uma cor parecida, mas sim se parecer com outro elemento, espécie, ou até mesmo imitar algum destes. Podemos ver claramente o mimetismo sendo usado com o louva-a-deus orquídea, que é uma espécie pequenininha de louva-a-deus que parece muito com a flor e usa isso ao seu favor, principalmente para predar. Como defesa, nós temos o bicho-folha, que além de passar despercebido no meio, imita algo presente neste para isto.

Uma estratégia que é utilizada para permitir a fuga de algum animal que se encontra em situação de perigo e que é bem conhecida por nós é a autotomia, que é a automutilação/amputação espontânea de um membro, ou seja, é quando um animal, geralmente tentando fugir de um predador, “larga” um membro, por exemplo, a cauda, ali e sai correndo, depois de um tempo seu membro pode se regenerar. É isso que a lagartixa faz! Tenho certeza que todo mundo já viu isso acontecendo. Ela usa a cauda para distrair o predador e assim conseguir fugir. Existem outros animais que fazem essa mesma estratégia além da lagartixa, como alguns crustáceos, que conseguem fazer isso com algumas de suas patas.


Também existem as estratégias de alerta, como a coloração aposemática. Alguns animais que possuem a coloração bem vibrante, como algumas espécies de anfíbios, estão querendo passar uma mensagem com essa cor, dizendo aos seus possíveis predadores que eles não são palatáveis ou que possuem alguma toxina.


Antes de encerrarmos, também precisamos falar das estratégias de contra-ataque, como a presença de toxinas e algumas outras substâncias que podem ser usadas para evitar a predação. O escorpião-vinagre, pertencentes a um grupo de aracnídeos que se assemelham com os escorpiões e por isso levam esse nome, não possui nenhuma toxina especial. Eles possuem glândulas no fim de seu corpo chamadas de repugnatórias, que produzem uma substância similar ao ácido acético (vinagre), inclusive em seu odor. Essa substância é borrifada num jato na direção de seu possível predador. Além do odor, a substância pode causar irritações até em nós, caso entre em contato com nossos olhos. No canal do YouTube do BBC Earth Unplugged encontramos um vídeo em câmera lenta mostrando como ocorre isso:

Bom, por hoje é isso, biologuínhos! Esperamos que tenham gostado. Até a próxima e continuem se cuidando!


Barbara Mariah Chagas Teberga Estudante de Ciências Biológicas (Licenciatura) Colunista de Zoologia (ZOOLOGIA X BOTÂNICA)

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