Atualizado: 14 de jul. de 2020
Nos últimos dias uma infecção tem preocupado muito o mundo e agora está cada vez mais próxima de nós. Sim, estamos falando do Coronavírus, tratado muitas vezes como 1 vírus, esse nome na realidade é dado à uma grande família desses organismos. Todos os vírus dessa família apresentam espículas na superfície de sua estrutura, se assemelhando à uma coroa (recebendo o nome justamente por essa característica).

Vamos por partes: antes de entender a situação atual precisamos compreender todo o histórico desses vírus na história mundial.
Segundo o Ministério da Saúde, os primeiros casos dos vírus que atingiram humanos foram detectados, aproximadamente, na década de 1960. Até onde se sabe, existem 6 tipos de coronavírus que tem a capacidade de infectar humanos, sendo eles: Alpha coronavírus 229E, Alpha coronavírus NL63, Beta coronavírus OC43, Beta coronavírus HKU1, SARS-CoV e MERS-CoV.
SARS – “Severe Acute Respiratory Syndrome”-, causada pelo SARS-CoV foi bastante presente no ano de 2002, iniciando na China, se espalhando pela América do Norte, América do Sul, Europa e Ásia. Imediatamente controlada, nenhum caso de SARS foi relatado após o ano de 2004.
Um tempo depois, em 2012, outro tipo de coronavírus apareceu, inicialmente, na Arábia Saudita e se espalhou pelos países do Oriente Médio, Europa e África. Graças ao lugar em que foram registrados os primeiros casos, essa infecção recebeu o nome de “Middle East Respiratory Syndrome”, sendo causada pelo MERS-CoV.
O ano agora é 2020 e nos deparamos, infelizmente, novamente com o coronavírus (agora, denominado, até o momento, como 2019-nCoV). Os casos vem crescendo a cada dia.
Agora que já sabemos sobre a situação que nos encontramos, precisamos compreender como a doença se manifesta e como é transmitida para evitarmos ao máximo a infecção. Os sintomas podem ser definidos como: dor de garganta, febre e coriza. Sim, a doença se assemelha muito com os sintomas de um resfriado, gripe ou quaisquer outras ocorrências do trato respiratório. O risco de adquirir a infecção é maior em crianças, idosos, pessoas com doenças cardiopulmonares ou com sistema imunológico comprometido.
A transmissão ocorre via contato direto, isto é, contato físico ou, até mesmo, permanecer no mesmo lugar que o doente (pelo ar) e compartilhar objetos. Isso pode ocorrer, principalmente, enquanto o paciente ainda apresenta sintomas. Para nos prevenirmos, é essencial a frequente higienização das mãos, não compartilhar objetos de uso pessoal e evitar contato com pessoas infectadas (ou com suspeita).
Mas tem tratamento? Não! Atualmente, não existe nenhum tratamento específico, apenas uso de medicações para dor e febre, ingestão de líquidos e repouso. A maioria das pessoas se recuperam após alguns dias, mas é importante destacar que SE HOUVER QUALQUER SUSPEITA É NECESSÁRIO VISITAR O MÉDICO PARA UM DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO CORRETO E ACOMPANHADO.
Referências:
Ministério da Saúde – Coronavírus: causas, sintomas, tratamento, diagnóstico e prevenção
Ministério da Saúde – Novo coronavírus: o que é, causas, sintomas, tratamento, diagnóstico e prevenção
Boletim Epidemiológico – Infecção Humana pelo Novo Coronavírus (2019-nCoV) – Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública | COE-nCoV – Secretaria de Vigilância em Saúde| Ministério da Saúde
Estadão – São José dos Campos e Mogi das Cruzes notificam casos suspeitos de coronavírus