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Como os vírus atuam?

Oi biologuínhos, tudo certo? Hoje resolvi trazer mais um post sobre vírus, assunto que, acredito que será cobrado em massa nos vestibulares em decorrência da pandemia de coronavírus. Nesse post em específico, entenderemos como os vírus agem em nosso organismo, sendo uma visão mais ampla, tendo em vista que cada um tem seu mecanismo.


Inicialmente, vamos definir o vírus: considerado um parasita intracelular obrigatório, os vírus são, na maioria das vezes, constituídos por uma capsula proteica, seguidos de uma membrana e, por fim, em seu interior apresentam DNA ou RNA como material genético. Os vírus são sempre prejudiciais? Sim! Até hoje não temos estudos que comprovem a existência de um vírus que nos auxilie em algo quando presente em nosso corpo e muito pelo contrário, eles sempre são relacionados à doenças, das mais leves às mais pesadas que podem levar um indivíduo a morte.


Mas somos tão vulneráveis assim? Nem tanto. Nosso corpo apresenta barreiras físicas (como a nossa pele) e barreiras biológicas que são determinadas por nosso sistema imunológico, sendo ele nosso principal assunto hoje. Entenderemos alguns dos possíveis caminhos que os vírus podem seguir ao entrar em nosso organismo.


Geralmente os vírus são bem específicos, por exemplo, os vírus que causam doenças respiratórias costumam somente infectar as células do trato respiratório superior. Além disso, existem vírus específicos que infectam plantas e, até mesmo, bactérias (os conhecidos bacteriófagos!).


Quanto à reprodução dos mesmos, temos que ela é completamente dependente de uma célula, podendo ser considerado lítico ou lisogênico. No lítico, ocorre a real entrada do vírus na célula e reprodução dos mesmos em seu interior, até que em determinado momento a célula sofre a lise (=quebra). Esse caso é o que ocorre com o vírus da Influenza (popularmente conhecida como gripe), ebola, entre outros.


Já no ciclo lisogênico, temos a inserção de uma parte do material genético do vírus no material genético da célula hospedeira que, por sua vez, passa a se duplicar até que toma força suficiente para romper aquela célula como no primeiro caso. Alguns exemplos de vírus conhecidos que realizam o ciclo lisogênico, temos o HIV e o vírus da herpes. Os vírus de ciclo lisogênico tendem a ser mais agressivos e incuráveis justamente pela inserção desse material genético na célula do organismo.


Com tudo isso já deu para ter uma noção de como esses vírus minúsculos podem causar estragos enormes para nós e para outros seres né?! Fiquem de olho aqui no blog, se tornem membros, e recebam todos os posts sobre vírus que escrevi com muito carinho pensando em vocês (principalmente para aqueles que irão prestar vestibular). Até a próxima!

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