Atualizado: 8 de jul. de 2020
ENZIMA
As enzimas são catalisadoras químicas e nem sempre são proteínas. Podem ser constituídas de ácidos nucleicos e por isso recebem o nome de riboenzimas. Quanto mais rápida for realizada a reação por meio da atividade enzimática, maior a eficiência catalítica.
Sítio ativo: microambiente isolado onde ocorre a reação enzimática;
Substrato: molécula que se liga no sítio ativo se conseguir interagir o radical de seus aminoácidos com a enzima;
CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DAS ENZIMAS
As enzimas possuem um número de comissão enzimática, que corresponde a identificação de cada uma.
MODELO DE ENCAIXE INDUZIDO
Hoje em dia, o famoso “modelo chave e fechadura” não é mais aceito. Ele foi substituído pelo “modelo de encaixe induzido” o qual afirma que o sítio ativo é maleável e móvel, podendo se adaptar ao substrato.
FATORES QUE INTERFEREM NA REAÇÃO ENZIMÁTICA
Cofatores: moléculas necessárias para que a reação enzimática ocorra. Na falta ou ausência delas, a reação pode ser mais lenta ou até mesmo não ocorrer;
Temperatura: o ideal para que uma reação enzimática ocorra é a “temperatura ótima” que varia entre 36 e 37 graus Celsius. Quando a temperatura é muito baixa ou muito alta, como a maioria das enzimas são proteínas, elas podem desnaturar;
pH: assim como a temperatura, o pH ideal para que ocorra a reação é o “pH ótimo” que varia de acordo com o local que a enzima atuará. Extremos ou mudanças bruscas de pH podem desnaturá-las também;
Concentração do substrato: quanto mais substrato estiver disponível, mais rápido a reação atingirá seu ponto de saturação;

Concentração de enzimas: quanto mais enzimas, mais rápida é a velocidade de reação;
Inibidores: moléculas que inibem a atividade enzimática
– Irreversível: complexo enzima+inibidor; – Reversível: competitivo ou não competitivo;
HORMÔNIO
Os hormônios são moléculas sinalizadoras que controlam o funcionamento do corpo. São produzidos por glândulas endócrinas, tais como:
Hipotálamo/ hipófise: hormônios tróficos;
Tireoide: controla a velocidade do metabolismo;
Supra-renal: cortisona, aldosterona e adrenalina;
Pâncreas: glucagon e insulina;
Ovário/ testículo: hormônios sexuais;
Para que a sinalização ocorra, é necessário que haja uma célula receptora que irá receber o hormônio, realizar transmissão e gerar uma resposta celular. A sinalização pode ser:
Autócrina: própria célula que produz o hormônio, responde à ele;
Parócrina: célula alvo próxima da que produziu o sinalizador;
Endócrina: sinalizador vai pela corrente sanguínea para todo o corpo, logo as célula alvo está distante;
NATUREZA QUÍMICA DOS HORMÔNIOS
Peptídeos: não atravessa a membrana plasmática, o efeito é rápido mas não dura;
Amina: formado por um único aminoácido, pode ou não atravessar a membrana plasmática;
Esteroides: produzidos a partir do colesterol, lipossolúveis, atravessam a membrana plasmática;
TIPOS DE RECEPTORES HORMONAIS
Fixos: ficam na membrana plasmática;
Móveis: ficam dentro da célula (meio intracelular);
RECEPTORES
Associado à PROTEÍNA G:

Hormônios esteroides:

Tirosina-quirase:


Referências:
Aulas da Professora de Bioquímica da Universidade de Taubaté (UNITAU): Mariana Feijó de Oliveira;
Nelson, David L.; COX, Michael M. Princípios de bioquímica de Lehninger. Porto Alegre: Artmed, 2011. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014.