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Biologia da Conservação: Mudanças climáticas

Oi biologuínhos, tudo bem? Voltamos com mais um post de Biologia da Conservação e, mais uma vez, temos um post que não vale somente para aqueles que estudam Biologia, mas para qualquer cidadão: informações que dizem respeito sobre a nossa casa, nosso planeta, devem sempre estar em nossa mente.


Graças a posição da Terra em relação ao Sol, temos que esse planeta apresenta uma temperatura média de 13ºC, porém não é isso que vivenciamos né?! Mesmo com as temperaturas se elevando a cada ano, temos que apenas 2% da energia solar (radiação infra-vermelha) atinge a atmosfera e, grande parte dessa energia, é perdida em forma de calor e parte é refletida.


Como muitos já sabem, ao longo do tempo, a Terra passou por diversas fases de aquecimento e glaciação, alterando consequentemente a biota.


A atmosfera é formada pela troposfera (mais fina, onde ocorre o clima), estratosfera, mesosfera, termosfera e a exosfera, sendo a última a que apresenta a maior temperatura pois é diretamente quem recebe a energia solar. Com o tempo, as camadas atmosféricas foram se adequando formando filtros naturais.


Essa atmosfera está em constante movimento, sendo formada por 78% de nitrogênio, 20% de oxigênio, 0,9% de argônio, 0,03% de dióxido de carbono e 0,001% de Néon.


O dióxido de carbono (CO2), ao receber a radiação, excita e absorve o calor, se tornando mais leve e subindo, gerando a temperatura: é um gás de Efeito Estufa. O Efeito Estufa é a interação da radiação com os gases da troposfera, absorvendo a radiação emitida pela superfície em forma de energia calorífera (sobe-resfria-desce).


Agora, de fato entrando na temática de clima, temos que atualmente o mesmo está sendo alterado por mudanças antrópicas na concentração de gases do Efeito Estufa. Ações em grande escala, como a industrialização, altas taxas de decomposição, uso de combustível fóssil, desmatamento e mudanças do solo nos trazem nosso maior problema: a velocidade como o clima está mudando e afetando toda a biota.


Extinção de espécies e as mudanças climáticas Extinção é um processo natural, assim como especiação, porém a aceleração desse processo se dá graças a introdução de espécies exóticas, degradação de ambientes naturais, mudanças climáticas e, por fim, o tráfico de animais e plantas. Obviamente, existem seres que são menos resistentes e que, uma mudança por menor que pareça, pode levar a extinção em massa. Uma das saídas para a sobrevivência frente as mudanças climáticas é a plasticidade para, por exemplo, migrar e garantir sua sobrevivência.


Perda de habitat e fragmentação

Costumamos falar que o desmatamento é algo atual mas estamos enganados: o desmatamento do Brasil se iniciou no período colonial mas, é claro, podemos sim falar que esse fato vem aumentando com o passar dos anos. Os impactos causados pelo desmatamento não é algo sentido imediatamente, mas representa uma ameaça para a futura fauna e flora do país. Porém, para considerar o fato, precisamos compreender a diferença entre degradação e desmatamento:

Degradação: remoção parcial e temporária da cobertura florestal;

Desmatamento: conversão da floresta para outros usos da terra (agropecuária, mineração, urbanização), removendo completamente a cobertura florestal original e, inclusive, podendo tornar o clima da região mais quente e seco.

Referência:

• Aulas da professora Maria Cecilia Toledo na disciplina de Biologia da Conservação - Universidade de Taubaté

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